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6 de nov. de 2011

NOSSO DESTINO FINAL; A VIDA NA ETERNIDADE: NOVOS CÉUS E NOVA TERRA Apocalipse 21: 1-8


Introdução
Uma grande certeza de todos os cristãos, salvos pela fé em Cristo, é que viveremos na eternidade. O conhecimento de que vamos habitar novos céus e nova terra deve transformar nossa vida aqui e agora, pois o céu é o nosso destino final. A segurança de que habitaremos no céu deve levar-nos a uma vida perseverante, plena e abundante em comunhão com Cristo.
Jonathan Edwards, tentando expressar a alegria que os santos irão encontrar no céu, escreveu: “… os santos mergulharão no oceano do amor, serão eternamente envolvidos no amor divino, infinitamente brilhante, doce e suave; receberão eternamente a luz, serão cheios dela e, cercados por ela, refletirão eternamente esta luz de volta para sua fonte.”
I – COMO SERÁ A VIDA NA ETERNIDADE? Ap. 21:1-8, 9-25
a) Na eternidade viveremos no Novo céu e nova terra. Em Apocalipse 21: 1, o apóstolo João declara ter visto "novo céu e nova terra", que representam o local e o estado da perfeita habitação de Deus com seu povo.
É importante saber que todo o universo, como o conhecemos agora, será destruído. Veja 2 Pedro 3:10-13 e Hebreus1:10-12. Assim a expressão “Novo céu e Nova Terra”, se referem a uma criação. Essa expressão não trata de uma renovação desta terra e deste céu que conhecemos, como acreditam os testemunhas de Jeová, mas da criação de um novo ceu e uma nova terra.
No novo céu e nova terra não haverá mar. O texto diz: “… e o mar já não existe….” (21:1). Na linguagem do apocalipse o mar faz separação entre nações. A ausência do mar no novo céu e nova terra nos revelam que não haverá mais a separação entre os povos na eternidade. Todos estarão unidos.
b) Na Eternidade estará a sede do governo de Deus: A Nova Jerusalém. Em nossa nova morada – o Novo céu e nova terra- estará a sede do governo de Deus e do Cordeiro, que é a Nova Jerusálem. A Nova Jerusalém é descrita como um exuberante palácio, com pedras preciosas, jardins, etc…
A Nova Jerusalém desce das alturas para a nova terra (Veja apocalipse 21: 2,3 e 10). A presença da cidade santa na eternidade, nos revela Deus em sua glória habitando com seu povo e. Apoc. 21:3. A nova Jerusalém é a sede do governo de Deus sobre os Novos Céus e a Nova.
É importante conhecermos mais algumas qualidades da Nova Jerusalém:
· Ela possui uma grande a alta muralha, Ap. 21: 12. E uma característica especial desta cidade. Muralhas indicam proteção e segurança. A igreja está segura e nada pode perturbá-la na glória.
· Ela é espaçosa, Ap. 21: 15-17. João revela que a cidade é quadrangular, com largura, comprimento e altura iguais a doze mil estádios, ou seja, 2.200 km. A medida da cidade é um símbolo da sua majestade, magnificência, grandeza, suficiência. Nada está fora de ordem ou fora de equilíbrio.
· Ela é majestosa, preciosa e gloriosa, Apoc. 21:18-21. Na cidade Santa a sua prosperidade é estampada na inúmera quantidade de pedras preciosas usadas em sua construção.
· As suas portas jamais estarão fechadas, Ap. 21:25,26. As portas da sede universal do governo de Deus estarão sempre abertas. Portas abertas simbolizam acesso a Deus, comunhão e relacionamento com Ele na eternidade.
· Nela não entrará pecado, Ap. 21: 27. João afirma que na Nova Jerusalém não entrará nada que a contamine. Somente os que perseveraram na fé e foram salvos desfrutarão deste ambiente de santidade, aqueles cujos nomes estão no Livro da Vida, v. 27b. Os que foram remidos, perdoados, lavados poderão entrar pelas portas da cidade santa.
· Ela tem algumas semelhanças com o Jardim do Éden, Ap. 22: 1-2. A Nova Jerusalém é, na linguagem simbólica do Apocalipse, uma cidade que tem um jardim. No Éden, o homem foi impedido pelo pecado de comer da árvore da vida; na nova Jerusalém ele pode alimentar-se da árvore da vida. Lá ele adoeceu por causa do pecado, aqui ele é curado do pecado. Lá ele foi sentenciado à morte, aquele ele toma posse da vida eterna.
· É onde está o trono de Deus, Ap 22: 3-4. O trono fala da soberania e do governo de Deus. O Senhor reina. Na Nova Jerusalém, serviremos Aquele que nos serviu e entregou sua vida por nós. Os salvos entrarão no descanso de Deus, Hb 4: 9. Os salvos descansarão de suas fadigas, Ap 14: 13, não porém de seu serviço.
II- COMO VIVERÃO OS FILHOS DE DEUS NA ETERNIDADE?
a) Na eternidade viveremos Livres do mal. Na eternidade, os salvos entrarão no pleno gozo da vida na presença de Deus. Jesus dirá: "Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo", Mt 25: 34. Entraremos em um reino onde "nunca mais haverá qualquer maldição, morte, choro ou pranto. Apoc. 21:4 e 22:3.
b) Na eternidade estaremos livres de qualquer tristeza e dor, Ap 21:4. Aquele que fizer parte desta comunidade redimida pelo Senhor jamais sofrerá tristeza e dores. Tudo será novo: "Eis que faço novas todas as coisas", Ap 21: 5.
c) Na eternidade desfrutaremos de plena comunhão com Deus, Ap. 21: 22. No Antigo Testamento, a presença de Deus manifestava-se no tabernáculo, depois no templo. Na Nova Jerusalém não haverá santuário porque "seu santuário é o Senhor".
Ap 22: 4 nos revela: "Contemplarão a sua face…". O que mais ambicionamos no céu não são as ruas de ouro, os muros de jaspe luzente, as mansões ornadas de pedras preciosas, mas contemplar o Senhor. Esta é a grande esperança do salvo.
d) Na eternidade veremos a manifestação da glória de Deus, Ap 21: 23-24. A cidade não será iluminada mais pelo Sol ou pela Lua, mas pela glória de Deus. A lâmpada que reflete a glória de Deus é o Cordeiro.
e) Na eternidade reinaremos com Cristo para todo sempre, Ap 22: 5. Deus nos salvou não apenas para irmos para o céu, mas para reinarmos com ele no céu. Ele não apenas nos levará para a glória, mas também para o trono. Seremos não apenas servos no céu, mas também reis. Reinaremos com o Senhor para sempre. Cristo vai compartilhar com a noiva sua glória, autoridade e poder.

CONCLUSÃO
Cremos que, em breve, Jesus virá ao som de trombetas para buscar sua noiva. A última promessa das Escrituras é esta: "Certamente venho sem demora". E a última oração é esta: "Amém. Vem, Senhor Jesus!", Ap 22: 20. Após essa fervorosa oração de anseio pela segunda vinda de Cristo, segue a bênção: "A graça do Senhor Jesus seja com todos", Ap 22: 21.
A igreja precisa ansiar pelo retorno do seu noivo e valorizar suas promessas, guardando e cumprindo os seus mandamentos, pois afinal, nosso destino último é viver com Cristo na eternidade, para todo sempre!!

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